(Na foto, eu aos 4 aninhos)Quando a amiga de infância tirou da sacola um convite com o meu nome, eu, anestesiada, senti todos os sabores de nove anos atrás, quando fui convidada para a sua festa de quinze anos. Eu, que esperava o dia em que faria quinze anos desde os dez, fiquei encantada com o aniversário daquela amiga precursora.
No caminho de volta pra casa, lembrei de uma idéia que me ocorreu há muito tempo, em um dos incontáveis enlaces que já presenciei. Enquanto degustava um salgadinho, olhei ao redor e observei cada mulher que estava ali como convidada, mas que eu própria havia testemunhado sua entrada triunfante, de noiva, na igreja. Pensei no vestido de noiva, acessório indispensável e dispendiosíssimo, que já nasce condenado a um único uso. Estava formada a minha teoria.
Cheguei a conclusão que para evitar o desperdício e para que cada casada revivesse, no casamento alheio, o seu próprio dia, a solução seria instituir uma tradição onde, em todos os casamentos, as mulheres usassem seus próprios vestidos de noiva.
Comecei a imaginar cada amiga trajando o vestido do seu grande dia. As recém casadas felizes, com seus vestidos modernos e branquinhos. As mais velhas um pouco apertadas nos vestidos que foram hits da estação, pois muitas tiveram os seus inspirados no vestido da princesa Diana, por exemplo. E as idosas, fofíssimas em seus vestidos amarelados de renda puída, nem contariam mais quantas vezes já o tiraram do armário. Nenhum vestido de noiva cheiraria a naftalina!
Pensei que seria uma brilhante idéia a ser usada no futuro, no meu casamento, cujo convite anunciaria: traje – passeio formal para as solteiras, vestido de noiva para as casadas. E se a minha idéia pegasse, eu usaria o meu novamente, novamente, novamente...
Naquela festa de quinze anos da minha amiga, eu descobri um fascínio pela tríade festa, tradição e jóia, que nos acompanha em cada fase da vida. Na ocasião, aos treze anos, eu queria a festa, com todas suas formalidades, e o anel, presente do pai. Ano que vem, aos vinte e três, terei a formatura, com direito a baile e anel de rubí. E num futuro próximo, espero ter o vestido de noiva, a festa, com toda pompa e circunstância, e a aliança de casamento!
P.S.: Nem tudo são flores e no fim eu não tive festa de quinze anos nem nada. Será que o casamento da mesma amiga significa que o destino não me reserva a Marcha Nupcial? Seja como for, pelo menos a formatura está garantida...
No caminho de volta pra casa, lembrei de uma idéia que me ocorreu há muito tempo, em um dos incontáveis enlaces que já presenciei. Enquanto degustava um salgadinho, olhei ao redor e observei cada mulher que estava ali como convidada, mas que eu própria havia testemunhado sua entrada triunfante, de noiva, na igreja. Pensei no vestido de noiva, acessório indispensável e dispendiosíssimo, que já nasce condenado a um único uso. Estava formada a minha teoria.
Cheguei a conclusão que para evitar o desperdício e para que cada casada revivesse, no casamento alheio, o seu próprio dia, a solução seria instituir uma tradição onde, em todos os casamentos, as mulheres usassem seus próprios vestidos de noiva.
Comecei a imaginar cada amiga trajando o vestido do seu grande dia. As recém casadas felizes, com seus vestidos modernos e branquinhos. As mais velhas um pouco apertadas nos vestidos que foram hits da estação, pois muitas tiveram os seus inspirados no vestido da princesa Diana, por exemplo. E as idosas, fofíssimas em seus vestidos amarelados de renda puída, nem contariam mais quantas vezes já o tiraram do armário. Nenhum vestido de noiva cheiraria a naftalina!
Pensei que seria uma brilhante idéia a ser usada no futuro, no meu casamento, cujo convite anunciaria: traje – passeio formal para as solteiras, vestido de noiva para as casadas. E se a minha idéia pegasse, eu usaria o meu novamente, novamente, novamente...
Naquela festa de quinze anos da minha amiga, eu descobri um fascínio pela tríade festa, tradição e jóia, que nos acompanha em cada fase da vida. Na ocasião, aos treze anos, eu queria a festa, com todas suas formalidades, e o anel, presente do pai. Ano que vem, aos vinte e três, terei a formatura, com direito a baile e anel de rubí. E num futuro próximo, espero ter o vestido de noiva, a festa, com toda pompa e circunstância, e a aliança de casamento!
P.S.: Nem tudo são flores e no fim eu não tive festa de quinze anos nem nada. Será que o casamento da mesma amiga significa que o destino não me reserva a Marcha Nupcial? Seja como for, pelo menos a formatura está garantida...
8 comentários:
Menina, casamento me vem a cabeça sempre só não sei se com toda essa pompa!
Mas a formatura é uma realidade, cada vez mais perto(ainda bem!), enquanto isso espero o que o destino me prepara.
Bjos.
Lhu, aviso logo que, caso eu me case antes de ti, não vou acatar a ordem do convite: “traje – vestido de noiva para as casadas”.
Já que teu casamento será “num futuro próximo”, vamos marcá-lo para Janeiro/2009? Irei pra um em setembro, em outubro, em novembro, e outro em dezembro... e aí já pegaria o embalo e iria pro teu.
E aí sim, eu seguiria o traje solicitado: passeio formal para as solteiras.
Beijos
Querida Lu,
O seu texto chega a ser quase surrealista; pela proposta, em forma de idéia, nele contida. Mas não apenas por essa razão! Pelo fato também de expressar um conjunto de imagens dignas de um filme de Bunñuel. Avante!
Beijos, do seu pai.
uahuahuhuahuahua
Uma idéia inovadora. Quem sabe né? Daqui a pouco não é isso mesmo que acontece.
Beijos Luuuuu.
:)
OI LU prefiro seu blog, me sinto mais avontade aq, pois o da IMPOSTORA é cheio de babados...bjs e xau
Desculpa a invasão, mas não poderia deixar de comentar sobre a nova e brilhante teoria...
Realmente, o destino dos vestidos de noiva são sempre trágicos. O da minha mãe estava guardado, amarelado e fedendo... E pensei que, o da minha prima, que era tão lindo, vai terminar do mesmo jeito... E pior, ele é tão caro pra ser usado uma vez só...
hehehehehehehehhehe
Mas ei... Vira essa boca pra lá em moçinha! O casamento da sua amiga é apenas uma prévia de que o seu logo vai chegar e ainda vai ser bem melhor que o dela... Fé, é tudo nessa vida!!!
Beijos
Que surpresa maravilhosa, que sensação boa, mas também que susto com alegria misturada, quando vi a minha foto, logo do casamento, há aproximadamente 18 anos atrás, na internet. Parecia que estava vendo o meu álbum de fotografia, muitas recordações passaram na minha mente em questão de segundos.
Que felicidade, saber que meu casamento fez história não só para mim, mas também para algumas pessoas e, principalmente, para uma pessoinha,chamada Luanda, a dama-de-honra mais certinha, disciplinada e linda que eu já vi. Ela me deu duas alegrias, quando entrou levando as alianças e agora. Luanda, Deus vai dar esse gosto a você, de se casar na igreja com tudo que tem direito, mas no momento certo com a pessoa ideal. Obrigada mesmo por este lindo presente. Que Deus abençoe você. Beijos da amiga, Tereza.
amigaaa..tu me imaginou vestida de noivaa??????????diz q siimm..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ameeeeeeeeei!!
te amoooooooooo mtoo
beijos clarice
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